Gaita Galega ou Moinheira

Vigias do alheio
                 ....................................... (Taciana Valença & Ronaldo Rhusso)


Oh! Lida tosca, a de gente infeliz

que perde as horas dos dias em frestas

da própria vida ignora as arestas...

Seres sombrios que, sem luz, são tão gris...



Tem própria vida, mas não a que quis

e, na tristeza de ser, perde festas

com as manias ruins, indigestas

Cospem friezas nas falas, gentis?



Vivem das sobras e risos de tolos

sempre querendo a quem nunca lhes quer;

surfam na vida de um outro qualquer...



Sobram  telhados de vidro e dolo

num existir mais mofado que bolo

ruim, esquecido e ninguém mais o quer...

Vem amor
.............................................(Taciana Valença & Ronaldo Rhusso)

E são mais fortes as tintas que jogas

as quais me banham de vida e, tão viva,

é que te imploro, amor meu, vem e roga

que toda a chama entre nós sobreviva.



Vamos viver esse agora entre as vogas

do bem querer, desejar que me aviva!

Deixa o futuro, ele ao mal, sim, revoga

tu és maior, és tremenda e exclusiva...



Mas eu te imploro, amor meu, que me venhas,

pode ser manso ou vem bravo, sem falta.

a nós convém, vem amor, vem me tenhas...



Te quero tanto! É meu ser quem ressalta:

todos os ritmos nos são francas senhas

tu és meu Rock, eu, teu Samba, me assalta...